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quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Entendendo o Cartão de Crédito Consignado e as Tarifas que Podem Ser Cobradas

Assista o vídeo!
 


Quando você pensa em cartão de crédito, especialmente o cartão de crédito consignado, é comum que várias dúvidas surjam sobre as tarifas cobradas. Muitas vezes, essas tarifas são mal compreendidas, o que pode levar a surpresas desagradáveis no seu orçamento. Se você é servidora pública, pensionista ou aposentada, é fundamental conhecer os detalhes sobre as taxas e tarifas envolvidas para proteger sua renda e evitar abusos.
 

O que é o Cartão de Crédito Consignado?

 

O cartão de crédito consignado é uma modalidade de crédito oferecida a servidores públicos, aposentados e pensionistas, onde uma parte do valor mínimo da fatura é descontada diretamente do benefício ou salário. Embora essa opção ofereça uma taxa de juros mais baixa em comparação com os cartões de crédito tradicionais, é importante estar atenta às tarifas adicionais que podem ser cobradas.

 

Quais Tarifas Podem Ser Cobradas pelo Cartão de Crédito?

 

Aqui está uma lista das tarifas que os bancos podem cobrar legalmente por serviços relacionados ao cartão de crédito consignado, desde que estejam claramente previstas no contrato:

 

  1. Anuidade: Uma tarifa cobrada anualmente pelo uso do cartão.

 

  1. 2ª Via do Cartão: Caso você precise de uma segunda via do cartão por motivos como perda, roubo, furto ou danificação, o banco pode cobrar uma taxa para emitir um novo cartão.

 

  1. Saque em Dinheiro: Se você utilizar o cartão de crédito para sacar dinheiro em caixas eletrônicos no Brasil ou no exterior, haverá uma tarifa associada a essa operação.

 

  1. Pagamento de Contas: Usar o cartão de crédito para pagar contas como água, luz, telefone ou boletos também pode gerar uma cobrança adicional.

 

  1. Avaliação Emergencial do Limite de Crédito: Se você precisar de um aumento emergencial no seu limite de crédito, o banco pode cobrar uma taxa por essa avaliação.

 

  1. Envio de Mensagens Automáticas: O envio de mensagens automáticas sobre movimentações na sua conta vinculada ao cartão de crédito também pode ser tarifado.

 

  1. Cartão de Crédito Personalizado: Se você solicitar um cartão de crédito com um design personalizado, essa personalização pode ter um custo.

 

  1. 2ª Via de Emergência: Caso precise de uma segunda via emergencial do cartão, essa solicitação pode acarretar uma cobrança adicional.

 

Como Essas Tarifas Impactam Seu Orçamento?

É crucial que você, como usuária do cartão de crédito consignado, esteja ciente dessas tarifas para evitar cobranças inesperadas. A falta de conhecimento sobre esses custos adicionais pode aumentar ainda mais o seu endividamento, tornando difícil manter seu orçamento sob controle.

 

Dicas para Evitar Surpresas

 

  1. Leia o Contrato com Atenção: Antes de assinar qualquer contrato, leia todas as cláusulas relacionadas às tarifas cobradas. Se algo não estiver claro, peça explicações ao banco.

 

  1. Monitore Suas Faturas: Verifique regularmente sua fatura de cartão de crédito para garantir que todas as cobranças são legítimas e condizem com os serviços que você utilizou.

 

  1. Evite o Uso Desnecessário de Serviços Tarifados: Sempre que possível, evite usar serviços que gerem tarifas, como saque em dinheiro ou pagamento de contas pelo cartão de crédito.

 

Conclusão

 

Entender as tarifas que podem ser cobradas no cartão de crédito consignado é um passo importante para proteger seu patrimônio e garantir que você não seja surpreendida por cobranças inesperadas. Se você tiver dúvidas ou precisar de ajuda para analisar as tarifas cobradas no seu cartão, não hesite em buscar orientação especializada. A prevenção é sempre a melhor estratégia para manter sua saúde financeira em dia e evitar cair em armadilhas.

 

Lembre-se: seu patrimônio é valioso, e cuidar dele é fundamental para garantir uma vida financeira tranquila e segura.

 

 

 

Contatos:

Pedro Custódio Ferreira Junior

OAB/SP 401.406

Email: pedrocustodiosjc@gmail.com

Telefone: (12) 99164 -2719, 

Se você preferir é só cliclar no botão do WhatsApp, ali do lado direito da tela...

 

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Cartão de Crédito Consignado: O Que Você Precisa Saber para Proteger Seus Direitos


Introdução

O cartão de crédito consignado se tornou uma alternativa amplamente oferecida a aposentados, pensionistas, servidores públicos, e outros grupos, como uma forma de facilitar o acesso ao crédito. No entanto, é fundamental compreender como essa modalidade de crédito funciona, os direitos envolvidos, e os cuidados que devem ser tomados para evitar surpresas desagradáveis.




 

O Que É o Cartão de Crédito Consignado?

O cartão de crédito consignado é uma modalidade de crédito onde o valor mínimo da fatura é descontado diretamente do contracheque ou benefício do INSS. Esse tipo de cartão é disponibilizado para aposentados, pensionistas, servidores públicos, trabalhadores de empresas privadas e militares das Forças Armadas.

 

Reserva de Margem Consignável (RMC)

A Reserva de Margem Consignável (RMC) é um conceito essencial para quem contrata o cartão de crédito consignado. Ela é utilizada exclusivamente para amortização de despesas realizadas através do cartão, ou para saques, com desconto direto no benefício. O percentual da RMC é de 5% do valor líquido da renda mensal, o que significa que o valor descontado do benefício ou salário não pode ultrapassar esse limite.

 

Cálculo da Margem Consignável

Para calcular a RMC, é necessário determinar a renda líquida do consumidor. A renda líquida é obtida subtraindo-se do salário bruto as despesas obrigatórias, como contribuição previdenciária, imposto de renda e pensão alimentícia, se houver. Por exemplo, um trabalhador com um salário bruto de R$ 5.000,00, após as deduções, teria uma renda líquida de R$ 4.000,00, o que significa que sua margem consignável seria de R$ 200,00 (5% de R$ 4.000,00).

 

Aspectos Legais e Normativos

A contratação do cartão de crédito consignado é regida por uma série de normas que visam proteger o consumidor. A Instrução Normativa do INSS nº 28/2008, por exemplo, determina que apenas um contrato de cartão de crédito consignado pode ser vinculado a um benefício, independentemente dos saldos da margem consignável. Além disso, a autorização para a consignação deve ser dada de forma expressa e irrevogável, não sendo aceitas autorizações via telefone.

 

Responsabilidade das Instituições Financeiras

As instituições financeiras que oferecem o cartão de crédito consignado devem seguir rigorosamente as normas estabelecidas. A inobservância dessas normas pode resultar na exclusão da consignação e na responsabilização da instituição pelos danos causados ao consumidor. A assinatura do contrato, mesmo que realizada por meios eletrônicos, deve ser validada pela instituição antes de proceder com o desconto no benefício.

 

Cuidados na Contratação

Ao contratar um cartão de crédito consignado, é fundamental que o consumidor esteja ciente dos seus direitos e das obrigações da instituição financeira. O procedimento de dupla confirmação, exigido pela Autorregulação Bancária da Febraban, assegura que o consumidor compreenda plenamente as condições da oferta antes de formalizar o contrato.

 

Conclusão

O cartão de crédito consignado pode ser uma ferramenta útil para acessar crédito de forma rápida, mas é essencial que os consumidores entendam como ele funciona e os limites impostos pela legislação. Caso haja dúvidas ou problemas relacionados à contratação desse tipo de serviço, é recomendável procurar orientação jurídica especializada.

 

Se você se encontra nessa situação e precisa de assistência jurídica para proteger seus direitos, nosso escritório está à disposição para ajudar.Contato:


PEDRO CUSTÓDIO FERREIRA JUNIOR

ADVOGADO OAB/SP nº 401.406

Telefone (12) 99164-2719 (whatsApp)

E-mail: pedrocustodiosjc@gmail.com. 

 

 

  

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Golpe do PIX: O Que Fazer Quando uma Transferência Vai Para a Conta Errada


 
 

Com a popularização do PIX como meio de pagamento rápido e eficiente, cresceu também o número de golpes envolvendo esse sistema. Muitos brasileiros, principalmente os mais vulneráveis, têm sido vítimas de fraudes que resultam na perda de grandes quantias de dinheiro. Este artigo busca esclarecer as responsabilidades dos bancos e os direitos dos consumidores quando ocorre um erro na transferência de valores via PIX, além de fornecer orientações sobre como proceder nesses casos.

 


O Cenário Comum do Erro no PIX

 

Imagine a situação: no dia 30 de novembro de 2021, um consumidor, ao tentar pagar a motocicleta que comprou, acaba digitando incorretamente a chave PIX do vendedor. Como resultado, a quantia significativa de R$ X.XXX,XX foi transferida para a conta de uma pessoa totalmente desconhecida. Em um momento de desespero, o consumidor procura o banco para reverter a situação, apenas para ouvir que as normas do PIX não permitem o bloqueio ou devolução automática dos valores.

 

A Falta de Cooperação do Banco e as Consequências

 

Após contatar a instituição financeira, o consumidor descobre que a única ação tomada pelo banco foi tentar, sem sucesso, convencer o beneficiário a devolver o dinheiro. Sem o fornecimento dos dados do destinatário pelo banco, a vítima não consegue resolver a questão de forma amigável e extrajudicial, sendo obrigada a recorrer ao Judiciário.

 

Essa situação é mais comum do que se imagina, e muitas vezes a vítima sequer conhece quem recebeu o dinheiro, sabendo apenas o nome, a conta bancária e a chave PIX da pessoa. Isso levanta uma questão crucial: como pode o consumidor, sem acesso a informações mais detalhadas, buscar justiça?

 

A Responsabilidade dos Bancos e a Proteção dos Consumidores

 

Os bancos têm um papel fundamental na proteção dos consumidores contra golpes como o do PIX. É de responsabilidade das instituições financeiras implementar mecanismos de segurança que dificultem a ocorrência de erros nas transferências e de fraudes digitais. Além disso, é essencial que essas instituições cooperem com os clientes na recuperação de valores indevidamente transferidos.

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem reiterado que, em casos de enriquecimento sem causa, como quando alguém recebe dinheiro por erro, é dever dessa pessoa devolver o valor. O consumidor que cometeu o erro de transferência tem o direito de exigir a restituição, com base no Código Civil, que regula o pagamento indevido e o enriquecimento sem causa.

 

A Importância da Ação Judicial

 

Quando todas as tentativas de resolução amigável falham, a única opção restante é buscar o auxílio da justiça. A ação judicial pode não só declarar a inexistência de relação jurídica entre as partes, mas também condenar o réu a devolver os valores indevidamente recebidos, devidamente corrigidos.

Além disso, em casos onde há um risco significativo de que o réu se desfaça do dinheiro antes do julgamento final, é possível solicitar ao juiz a concessão de uma tutela de urgência, que pode incluir o arresto on-line de ativos financeiros. Isso significa que o valor contestado pode ser bloqueado na conta do réu até a resolução do caso, protegendo o direito do consumidor.

 

Conclusão

 

Os golpes envolvendo o PIX são uma triste realidade no cenário atual, afetando milhares de brasileiros. No entanto, é possível minimizar os prejuízos por meio da busca ativa de seus direitos e da utilização dos mecanismos legais disponíveis.

 

Se você ou alguém que conhece foi vítima de um erro ou golpe no PIX, é essencial procurar orientação jurídica especializada. Um advogado pode guiá-lo no processo de recuperação dos valores e garantir que seus direitos sejam respeitados. Não hesite em buscar ajuda profissional para proteger seu patrimônio e sua tranquilidade.

 

Quer saber mais sobre como se proteger de fraudes e erros financeiros?

 

Entre em contato com um advogado especializado para esclarecer suas dúvidas e entender como proceder em casos como esse. Proteger seus direitos é o primeiro passo para evitar prejuízos maiores.

 

Contato:

PEDRO CUSTÓDIO FERREIRA JUNIOR

ADVOGADO OAB/SP nº 401.406

Telefone (12) 99164-2719 (whatsApp)

E-mail: pedrocustodiosjc@gmail.com. 

 


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